Feliz é a palavra que pode ser tudo e que, se encontra barreiras, mistura suas letras em outra língua, outra linguagem, outro papel e caneta, outro cursor que pisca.
Livre é a palavra. Não tem pernas para tremer mas tem asas e voa.
A palavra não sofre, dá cria, é mãe sem padecer. É final, é começo quando se faz verbo.
Perene é a palavra. A palavra que falta, que desobedece, ainda está lá na mente. Sussurra, mesmo que tardia, ainda que não se ouse.
Corajosa é a palavra. A palavra se sabe. A palavra não confunde o não querer com o medo de se decepcionar. Se impregna, emprenha de sonho. Pare o desejo não dito. Se esconde atrás de telas de computador, senhas de celular, cadernos e diários, mas está lá e dá sentido ao que teme ser dito quando sentido.
Lindo <3